As medidas de Fabiano Carnevale para conter as enchentes no Rio

Criação de jardins de chuva e de florestas de bolso em áreas urbanas são algumas soluções simples propostas pelo candidato a vereador.

Era só chover um pouco mais forte que o carioca já sabia que sofreria com os efeitos dos alagamentos por toda a cidade. Graças ao esforço e empenho do prefeito Eduardo Paes, que, entre outras ações, promoveu obras de infraestrutura para a instalação, na região da Grande Tijuca, de três piscinões – imensos reservatórios de água das chuvas que rios e córregos não conseguem escoar -, esse cenário vem melhorando ao longo dos anos. Fabiano Carnevale, candidato a vereador pelo Partido Verde, acredita que o Rio está no bom caminho para controlar as enchentes, contando, inclusive, com um Plano de Desenvolvimento Sustentável que promete combater as consequências das mudanças climáticas. Segundo ele, muito, no entanto, ainda pode ser feito. “Os Parques Realengo Susana Naspolini e Carioca Pavuna, idealizados por mim quando fui presidente da Fundação Parques e Jardins, são ótimos exemplos de espaços de lazer de Primeiro Mundo que absorvem e reutilizam a água das chuvas em importantes ilhas de calor da cidade. Há outros projetos desse tipo para o futuro, porém, existem também recursos mais simples e bastante eficientes”, explica.

Fabiano está falando da implantação em larga escala de jardins de chuva, medida de excelente custo-benefício que já vem sendo utilizada no Rio e em grandes cidades do mundo, como Nova York, Paris e Barcelona. Os jardins de chuva são canteiros com espécies resistentes a fortes volumes de chuva e solo especialmente tratado para aumentar sua permeabilidade, integrados ao sistema de águas pluviais local. Outra solução são as chamadas florestas de bolso, que consistem no aproveitamento de pequenas áreas urbanas, geralmente abandonadas, para a plantação de mudas e árvores. “Essas são saídas muito bacanas que podem ser realizadas com a ajuda da comunidade e que, além de serem uma proteção natural contra alagamentos e de diminuírem a temperatura ambiente, transformam a paisagem e dão mais qualidade de vida às pessoas ao redor. Precisamos fechar ruas e transformá-las em jardins. Dessa maneira, a cidade fica bonita e resistente ao impacto das mudanças climáticas”, afirma o candidato a vereador.

A continuidade do Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU), instrumento da Prefeitura que indica quais zonas precisam de mais árvores e que espécies devem ser plantadas em cada lugar, assim como a dos mutirões de reflorestamento – programa criado por Alfredo Sirkis e um verdadeiro legado do Partido Verde para o Rio -, também são essenciais para reduzir enchentes. “Segundo relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PMBC), a maior consequência do aquecimento global será a alteração nos padrões de chuva. Todos nós fomos testemunhas da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul este ano. Daí as árvores desempenharem um papel crucial na preservação do nosso planeta. Sem elas, o solo fica exposto, resultando em menos absorção de água e contribuindo para a ocorrência de alagamentos e deslizamentos. Por isso, é fundamental seguir com o trabalho de contenção de encostas que o prefeito já vem fazendo”, alerta Fabiano Carnevale. Não há tempo a perder e o candidato a vereador sabe que o carioca merece olhar para o céu sem medo das nuvens.

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